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por paulo eneas
O discurso de posse do novo Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que assumiu a chefia da chancelaria brasileira nesta terça-feira (06/06), foi marcado pela ausência de temas preciosos e caros aos brasileiros. Temas estes que deram o tom e a diretriz da política externa brasileira determinada pelo Presidente Bolsonaro e que foi conduzida com primor pelo ex-chanceler Ernesto Araújo.
Em seu discurso, Carlos França nada disse sobre liberdade, democracia, combate ao crime organizado na esfera das relações internacionais, valores nacionais, direito à vida e direito à liberdade de expressão.
Não houve qualquer condenação às ideologias autoritárias que servem de substrato às agendas identitárias que agridem os valores mais importantes do povo brasileiro, e que também servem de estribo para os projetos de poder político igualmente autoritários, dos quais o Brasil já padeceu em período recente.
A expressão soberania nacional aparece duas vezes no discurso: primeiro diluída na afirmação retórica e pouco consistente de que “consenso multilateral bem trabalhado também é expressão de soberania nacional”. A segunda menção foi de natureza puramente protocolar em referência ao Barão do Rio Branco.
A urgência da diplomacia de saúde
Carlos França tomou posse falando em urgências. Começou pela urgência em saúde e sobre a intenção de mobilizar consulados e representações diplomáticas brasileiras no exterior para a obtenção de medicamentos e vacinas, em uma missão que denominou diplomacia de saúde.
Esse trecho da fala foi de natureza política e serviu tão somente para endossar a narrativa mentirosa que foi criada segundo a qual a atuação do ex-chanceler Ernesto Araújo teria sido insatisfatória no que diz respeito às demandas do governo, no âmbito das relações exteriores, para fazer o enfrentamento à pandemia do vírus chinês.
Essa narrativa falaciosa serviu apenas para criar uma cortina de fumaça em torno dos reais motivos pelos quais agentes políticos internos e externos associados a interesses globalistas e da esquerda internacional, em especial o Partido Comunista Chinês, promoveram um ataque ao ex-chanceler para derrubá-lo.
Fonte: Critica nacinal
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